Prêmios de amigos

sexta-feira, novembro 28, 2014

Kiriku e a feiticeira .



Durante a semana que antecedeu ao feriado da Consciência Negra trouxe para os alunos do 1º e 2º ano uma animação do Michel Ocelot .

“Kiriku e a Feiticeira” nos proporcionou um acesso a uma cultura diferente.

Sinopse

Na África Ocidental, nasce um menino minúsculo, cujo tamanho não alcança nem o joelho de um adulto, que tem um destino: enfrentar a poderosa  e malvada feiticeira Karabá, que secou a fonte d'água da aldeia de Kiriku, engoliu todos os homens que foram enfrentá-la e ainda pegou todo o ouro que tinham. Para isso, Kiriku enfrenta muitos perigos e se aventura por lugares onde somente pessoas pequeninas poderiam entrar.

Após conversamos sobre a importância da água e uso consciente. Os alunos desenharam a parte da história que mais gostaram.

O que parece é que essa turminha da profª Carla gostou imensamente da transformação, explico, é que Karabá agradece ao menino por ele ter tirado espinho das suas costas. Kiriku pede um beijo e esse concedido transforma o menino Kiriku em um forte guerreiro. 

Que bom que o amor  puro nunca sai de moda , não é mesmo?

♪ E a tua história, eu não sei
 Mas me diga só o que for bom
 Um amor tão puro que ainda nem sabe
 A força que tem
 É teu e de mais ninguém♪
                                Djavan - Um amor puro




Kiriku retorna à aldeia com  Karabá 

Kiriku descobre o que impedia a água de chegar na aldeia



Pequeno Kiriku disfarçado de pássaro



Após retirada do espinho  Karabá, a ex- feiticeira agradece ao pequeno  Kiriku .

Armadilha de Karabá


kiriku ,pede que sua mãe o reconheça, pois ninguém na aldeia acredita que ele possa ter ser transformado em homem, em tão poucos dias



segunda-feira, novembro 24, 2014

Havia tanto amor ...



                                                                     
                                                                         Arte Yan


“Depois do aclamadíssimo sucesso em “Assussena”, Lucy Coelho volta-nos a emocionar em seu poema intitulado por mim como “O sol e a lua").

Para escrever uma frase que seja, há que ter visto, sentido e lido muitas coisas...

Para escrever com o coração, há de ter sentido o voo da liberdade.

Há infinitos modos de arranhar a sensibilidade do leitor, há infinitos modos de agradecer.

Para ouvir um coração em detalhe basta observar as ilustrações criadas pelas
crianças.

Claudiane Ferreira

                                                       

Quando eu era criança
Não sabia escrever
Desenhava os meus contos....

Desenhei o sol e a lua
Com corações por toda folha,
Havia tanto amor entre eles.


Fiz asas de anjos para a lua
E pernas para o sol.
A lua quando viu as suas asas,
Se sentiu livre
E sorriu para o sol.
E o sol quando viu as suas pernas,
Se sentiu livre
E sorriu para lua.
A lua voou em direção ao sol
E o sol correu em direção a lua,
Havia tanto amor entre eles.
Quando a lua e sol finalmente
Se encontram,
As asas da lua queimaram
E com suas asas em chamas,
A lua caiu no mar.
O sol correu em direção ao mar
E chorou quando o mar gritou:
Vá embora,
Você a machucou!!!
Havia tanta dor entre eles.

E o sol correu,
Mais rápido que pode
Até se distanciar                

E caiu de joelhos,
Chorou, chorou, chorou...
Queria olhar em direção ao mar,
Ver a sua amada lua,
Mas não tinha coragem,
Havia tanta dor entre eles.

Uma pequena nuvem curiosa se aproximou,
Perguntou o que tinha havido,
O sol respondeu
Em meio aos soluços,
Tenho tanto amor em mim
E mesmo assim machuquei,
Quem sempre amei.
E outras pequenas nuvens
Se aproximaram
E viram tanta dor,
Que se abraçaram
E choraram com o sol
E as lágrimas das nuvens
Caíram sobre o mar
Em forma de chuva,
As minhas caíram sobre a folha,
Havia tanta dor entre eles.

E a lua com os cuidados do mar, sarou
E por gratidão ao mar
Deu de presente o seu reflexo,
E dava para ver a sua a proximidade
Com o mar.
O sol continuou se escondendo
Atrás das nuvens
E sofrendo com ciúmes do mar,
Havia tanta dor entre eles.

A lua confessou ao mar
E o sol confessou as nuvens,
Havia dor,
Havia distância,
Havia tanto amor entre eles.

Lucy Coelho




























     Sucesso de bilheteria. Até breve, boas inspirações


           






Lucy, o Yan me pediu que desse um recado para você

Achou a estória muito boa, mais o final triste.

segunda-feira, novembro 17, 2014

Prêmio Infinity Dreams - 2014


Foi com uma  grande surpresa e imensa gratidão que recebi da Dulce Morais, do blog http://crazy40blog.wordpress.com/, o prêmio Infinity Dreams - 2014
         

O prêmio,  possui as seguintes regras :

1. Colar a imagem do prêmio no seu blog
2. Deixar um comentário no blog que me citou
3. Responder a onze perguntas :
4. Publicar e compartilhar

5. Indicar onze blogs e/ou pessoas ao prêmio

Perguntas e minhas respectivas respostas:

1- cita a frase que te define;
" Não me prendo a nada que me defina"

2. Preferes ler livros de papel ou em formato digital?
Livros de papel pois preciso do contato físico, do folhear, de tê-los junto ao peito.

3. Gostarias de trabalhar no mundo da escrita ou preferes que seja um passatempo?
Prefiro a liberdade do "passatempo"

4. Que livro te fez chorar?
O caçador de Pipas

5. Que escritor gostarias de conhecer?
Sem dúvida nenhuma "Deus"

6. Que usuário de Google visitas?
Inúmeros

7. Dirias que a literatura mudou a tua vida?
A literatura me faz um ser melhor a cada dia.
8. Como descreves teu blog?
Um lugar especial, extensão da minha vocação.
9. Participaste de algum concurso?
Esse ano participei  de um .

10. Há quanto tempo começaste a escrever?
Há muito tempo, no que diz respeito a blog, 3 anos.

11. O que mais gostas no meu blog?

A escrita sensível que provoca reflexão.

Lista dos amigos que cito para receber este prêmio:


 Carlos Moraes do blog http://orgiadossentidos.blogspot.pt/

 Guto Naveira do blog gutonaveira.blogspot.com


 José Gilberto do blog http://orvalhodivino.blogspot.com.br/

 Mary Morais   Mary’s Illusions Blog
 
 Miriam Zelikowski do blog http://reiki-cabala.blogspot.com.br/

 Neo OneEon do blog  http://www.neooneeon.pt/

 Sandro Ernesto do blog  http://panografia.blogspot.com.br/

Suzana Martins do blog  http://minhasmares.com.br/

     


Agradeço a minha amiga Dulce Morais por ter lembrado desse espaço ( Navegando nas águas da escola Margarida),para esta belíssima homenagem.


          Convido-os a todos a visitarem o Crazy 40, com certeza sairão de lá iluminados 
                                           Bora lá? http://crazy40blog.wordpress.com/


                                           

domingo, outubro 12, 2014

A encantadora Assucena !





Passeando pela comunidade no Google +( Palavras ao Vento), do amigo E.P.Gheramer, encantei-me com a postagem da Lucy Coelho de título " Assucena". 

De imediato, vi que poderia trabalhar valores como amizade e lealdade.

Contei a prosa poética nas turmas 100, 101,  e 200 a reação deles diante da "Assucena" foi calorosa demais. 

A maioria dos alunos já tinha o conceito de orfanato muito bem construído, creio, devido a novela "Chiquititas", citada várias vezes durante nossa conversa dirigida. Interessante também, foi perceber que boneca de pano para uma grande maioria  é a Emília do sítio. 

É... acho realmente que hoje em dia as crianças são menos crianças, imagine  na idade deles eu sequer imaginava um lugar assim. O tempo que passava na frente de uma tv era mínima, limitada a alguns desenhos.

O restante do tempo livre era brincando de bandeirinha, chicotinho queimado, vários tipos de pique, desfile de moda , brincando de professora etc... 


Para minha surpresa, na sala 200 existe duas alunas que moraram em orfanato. (fato por mim desconhecido, talvez porque trabalhe com eles uma vez por semana).

Uma delas, a Mirella, contou-me que morava em um orfanato na cidade de Campos, junto com seu irmão. Seus pais são jovens e os entregaram porque não tinham condições para criá-los.  Seu irmão foi adotado por uma outra família e eles perderam o contato.

Em tempo :
Lucy Coelho, tomei a liberdade de pegar emprestada  a máquina com Assucena, para que você conhecesse algumas ilustrações criadas a partir desta fabulosa criação. 

Claudiane Ferreira



                                                                                     ASSUCENA

                                                                           Quando eu era criança                                                          

  
Não sabia escrever                                                                      

Desenhava os meus contos....
E desenhei duas meninas
Que se amavam como irmãs,
Uma daria a vida pela outra,
Pois mais do que isso,
Eram órfãs e viviam em um orfanato,
Os seus sonhos eram compartilhados,
O desejo de ter pais.



Assucena e Vitória
Brincavam no jardim,
Onde desenhei flores azuis, amarelas e vermelhas,            
Estavam felizes com suas bonecas de pano,
Então a diretora do orfanato chamou Assucena,
Finalmente o sonho realizado,
Assucena ia ser adotada,
Pais ricos, sem filhos.
O casal se encantou
Com o vermelho dos seus cabelos
Que pintei com a caneta,
Assucena era ruiva com sardas.

Vitória chorou,
Como iria viver sem a sua irmã?
Assucena disse que não ia embora,
Convenceu a diretora que iria ficar,
Por amor a sua amiga.

Assucena um dia procura a Vitória
E não a encontrou,
Procurou a diretora do orfanato,
Então ela contou que a Vitória
Pediu que a indicasse,
Para ser adotada,
Já que ela não queria ser, mas pediu para ir
embora bem cedinho, para não  Vê-la chorar.

Eu desenhei um balanço para Assucena,
Mas ela não quis se balançar,
Desenhei uma cama feita de nuvens,
Mas ela não quis dormi,
Pintei um arco-íris, um pônei,
Enfeitei mais o jardim.
Mas ela só permaneceu sentada,
Na escada da entrada do orfanato,
Sem dizer nada.

Então eu desenhei um casal,
Desenhei seis crianças,
Filhos e filhas desse casal,
O casal amaram a Assucena,
Assucena amou aquela enorme família.
E levaram a Assucena para uma aventura,
Eles foram fazer um safari.
Desenhei leões, elefantes, girafas bem fofinhos,
E é claro uma máquina fotográfica para Assucena,
Porque ela teria muitas aventuras para registrar.

 Lucy Coelho 

Fonte: Palavras Ao Vento







Outras fotos em: 

https://www.facebook.com/media/set/?set=a.835685083138597.1073741850.351367208237056&type=1


 

segunda-feira, setembro 22, 2014

A árvore triste




"A árvore triste"

Certa vez, existiu uma árvore que vivia sempre triste, porque de seus galhos jamais havia brotado uma flor, só folhas.
     
Uma abelhinha aproximou-se dela cantando:
                 
- Zumm...zumm...zumm...Que árvore feia! Só tem folhas! E as flores, onde estão?

Sua companheira observou:
- Aqui não fico, pois preciso levar um pouco de mel para minha colmeia.
Vocês sabem o que é uma colmeia?
É a casinha das abelhas.        
É ali que elas moram e fabricam o tão preciso mel.
As abelhinhas são trabalhadeiras, retiram o néctar das flores, que é um docinho que todas elas possuem.
Depois levam esse néctar para a colmeia e ali o depositam. Hoje, amanhã, depois... E vão formando o mel tão saboroso.
Como é gostoso um favo de mel!

Bem, voltemos à nossa história.
A abelhinha continuou:
- Como esta árvore não tem flores vou embora.
Chegou em seguida, uma linda borboleta e, voando em torno da árvore, comentou:
- Como é triste esta árvore! Não tem nenhuma flor! As flores é que alegram a vida...

Vocês sabiam que as borboletas põem ovinhos nas folhas das plantas, e desses ovinhos nascem uma porção de lagartas que um dia se transformam em lindas borboletas?

Como é maravilhosa a natureza!
Vieram também alguns passarinhos, mas não gostaram de fazer seus ninhos na árvore sem flores, por isso não ficaram lá.
A noite já vinha chegando, quando um menininho se aproximou da árvore.
- Estou tão cansado que vou me deitar debaixo dessa árvore, disse o pequeno.
Deitou e dormiu.
A árvore, no seu silêncio, pensou: "Como ele está cansado... Deve estar sentindo frio! Vou derrubar minhas folhas sobre ele, para lhe servirem de agasalho, assim ele não sentirá tanto frio."
Quando amanheceu, o menino acordou e disse admirado:
- Que vejo? Quantas folhas! Dormi tão bem... Como essa árvore é boa e generosa! Agasalhou-me com suas folhas!
O menininho, muito agradecido, disse a árvore:
- Você terá sua recompensa: vou transformá-la na árvore mais bela e alegre deste lugar.

E continuou:
- Árvore, de hoje em diante, de seus galhos brotarão flores multicores, para que todos se sintam felizes!
Voltaram as abelhinhas, a borboleta e os passarinhos, e todos disseram:
- Como está bonita, perfumada e alegre! Você é a árvore mais linda que existe! Viremos sempre visitá-la!
   
E todos cantaram junto com as flores...


Antes de contar a história " A Árvore Triste" ouvimos a canção "Dona Árvore"da Bia Bedran, e ensaiamos um pouco.

♪ Tronco, folha galhos tem
                
                  Fruto e flores e raiz

                  Dona árvore vai bem é muito feliz

                  Subir, subir, vamos subir

                  Sou macaquinho e eu não vou cair ♪



 Após a história os alunos da turma 101 cantaram a música "Dona árvore" e ilustraram a história, em formato tipo tirinha.

Claudiane Ferreira