Passeando pela comunidade no Google +( Palavras ao Vento), do amigo E.P.Gheramer, encantei-me com a postagem da Lucy Coelho de título " Assucena".
De imediato, vi que poderia trabalhar valores como amizade e lealdade.
Contei a prosa poética nas turmas 100, 101, e 200 a reação deles diante da "Assucena" foi calorosa demais.
A maioria dos alunos já tinha o conceito de orfanato muito bem construído, creio, devido a novela "Chiquititas", citada várias vezes durante nossa conversa dirigida. Interessante também, foi perceber que boneca de pano para uma grande maioria é a Emília do sítio.
É... acho realmente que hoje em dia as crianças são menos crianças, imagine na idade deles eu sequer imaginava um lugar assim. O tempo que passava na frente de uma tv era mínima, limitada a alguns desenhos.
O restante do tempo livre era brincando de bandeirinha, chicotinho queimado, vários tipos de pique, desfile de moda , brincando de professora etc...
Para minha surpresa, na sala 200 existe duas alunas que moraram em orfanato. (fato por mim desconhecido, talvez porque trabalhe com eles uma vez por semana).
Uma delas, a Mirella, contou-me que morava em um orfanato na cidade de Campos, junto com seu irmão. Seus pais são jovens e os entregaram porque não tinham condições para criá-los. Seu irmão foi adotado por uma outra família e eles perderam o contato.
Em tempo :
Lucy Coelho, tomei a liberdade de pegar emprestada a máquina com Assucena, para que você conhecesse algumas ilustrações criadas a partir desta fabulosa criação.
Claudiane Ferreira
Quando eu era criança
Não sabia escrever
Desenhava os meus contos....
E desenhei duas meninasQue se amavam como irmãs,
Uma daria a vida pela outra,
Pois mais do que isso,
Eram órfãs e viviam em um orfanato,
Os seus sonhos eram compartilhados,
O desejo de ter pais.
Assucena e Vitória
Brincavam no jardim,
Onde desenhei flores azuis, amarelas e vermelhas,
Estavam felizes com suas bonecas de pano,
Então a diretora do orfanato chamou Assucena,
Finalmente o sonho realizado,
Assucena ia ser adotada,
Pais ricos, sem filhos.
O casal se encantou
Com o vermelho dos seus cabelos
Que pintei com a caneta,
Assucena era ruiva com sardas.
Vitória chorou,
Como iria viver sem a sua irmã?
Assucena disse que não ia embora,
Convenceu a diretora que iria ficar,
Por amor a sua amiga.
Assucena um dia procura a Vitória
E não a encontrou,
Procurou a diretora do orfanato,
Então ela contou que a Vitória
Pediu que a indicasse,
Para ser adotada,
Já que ela não queria ser, mas pediu para ir
embora bem cedinho, para não Vê-la chorar.
Eu desenhei um balanço para Assucena,
Mas ela não quis se balançar,
Desenhei uma cama feita de nuvens,
Mas ela não quis dormi,
Pintei um arco-íris, um pônei,
Enfeitei mais o jardim.
Mas ela só permaneceu sentada,
Na escada da entrada do orfanato,
Sem dizer nada.
Então eu desenhei um casal,
Desenhei seis crianças,
Filhos e filhas desse casal,
O casal amaram a Assucena,
Assucena amou aquela enorme família.
E levaram a Assucena para uma aventura,
Eles foram fazer um safari.
Desenhei leões, elefantes, girafas bem fofinhos,
E é claro uma máquina fotográfica para Assucena,
Porque ela teria muitas aventuras para registrar.
Lucy Coelho
Fonte: Palavras Ao Vento
Outras fotos em:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.835685083138597.1073741850.351367208237056&type=1
Diga as crianças que a nossa Assucena está muito feliz com tanto carinho,
ResponderExcluirque ela vai sonhar com elas para sempre!
E Assucena sabe que tem um lugar lindo em cada coraçãozinho.
Obrigada, é muito carinho, eu não sei retribuir tudo isso!
Eu vi nos desenhos, o jardim com as flores coloridas, as bonecas de pano. Eu vi q teve uma criança que desenhou os pais adotivo e seus filhos com os corações
ResponderExcluirrepresentando todo amor que eles sentiram...
Eu vi muitos detalhes do meu conto! Como não chorar meu DEUS!
Lucy,olhar a realidade do lado de dentro do vidro é realmente mágico.
ExcluirQue Deus continue te inspirando. E saiba que você é merecedora de todo o carinho que sentiu.
É por isso que eu gosto de passear por aqui, Claudiane. Há sempre tanta paz e tanto amor em tudo o que você faz!
ResponderExcluirParabéns e um grande abraço!
Mais uma vez venho passear aqui. Porém, hoje, há uma razão especial: Parabéns pelo dia dedicado aos verdadeiros professoras - e você é um deles. Parabéns, Claudiane pelo seu dia.
ResponderExcluirUm grande abraço, Claudiane!
Edgard, é com imenso carinho que recolho sua homenagem.
ExcluirCreio na superação de uma educação que limita corpos e empresto a melhor parte de mim em prol desse desejo.
Obrigada amigo, muito feliz. Abraços
Claudiane que trabalho mais lindo!!!
ResponderExcluirEu vi todos os desenhos, absorvi as palavras e recordei momentos de minha infância. Como era maravilhoso brincar na rua, subir em árvores, aproveitar a tarde com os meus amigos. Ah... As crianças de hoje em dia não tem essa liberdade que tínhamos...
Claudiane, parabéns pelo belíssimo trabalho!!! Gostei demais!! Maravilhoso!!!
Beijos
Ps: Feliz demais com a sua visita ao Marés!!!
Suzana, que surpresa prazerosa. Obrigada querida por tão belas palavras.
ResponderExcluirFeliz também com sua visita nessas águas.
Beijos.
Ah, Clau, tão bonita esta participação das crianças!
ResponderExcluirSempre que passo aqui, sinto a minha admiração e respeito pela sua pessoa, pela dedicação que todos os dias empenha no desenvolvimento e ensino das crianças! Muitos parabéns! Sinceros e genuínos!
Hoje venho também deixar-lhe um pequeno presente, que encontrará no meu cantinho: http://crazy40blog.wordpress.com/premios-e-presentes-de-amigos/ :)
O seu blog merece!
Bjos!
SOU UMA "DONA DE CASA" FIQUEI TÃO SENSIBILIZADA COM ESTA ESTÓRIA... QUERO DAR MAIS PARABÉNS A QUERIDA LUCY E A TODOS
ResponderExcluirQUE FORAM TOCADOS DE ALGUMA FORMA COM ESTA ESTORIA TÃO COMOVENTE.
Emocionante texto
ResponderExcluirAdorei e sensibilizou-me bastante
Parabéns querida Lucy por demonstrar tamanho afecto e sobretudo sensibilidade com um assunto tão delicado
O meu aplauso emocionado para com os seus delicados desenhos
Beijinho
Maria